IMMC replica
sua Tecnologia Social
no litoral de São Paulo
O Instituto Monitoramento Mirim Costeiro (IMMC)
de Garopaba (SC) expandirá para o litoral de São Paulo sua Tecnologia Social pioneira
no Brasil de educação para a conscientização da preservação da zona costeira e
valorização da cultura tradicional. Ubatuba (SP) será a primeira cidade
litorânea fora de Garopaba a utilizar a metodologia de pesquisa do IMMC.
Um termo de cooperação
entre o CERE - Centro Esportivo e Recreativo Itamambuca, município de Ubatuba –
SP, e o Instituto Monitoramento Mirim Costeiro – IMMC, de Garopaba (SC), selou
a primeira parceria fora do estado de Santa Catarina da Tecnologia Social do
IMMC. O mais novo parceiro do IMMC, o CERE-Itamambuca, irá desenvolver o
Projeto Liga Norte oferecendo atividades educacionais, culturais e socioambientais
para cerca de 500 crianças participantes. Dentre as ações do Projeto está a
replicação da Tecnologia Social do Monitoramento Mirim Costeiro para 120
crianças de quatro comunidades da região Norte de Ubatuba (SP). O projeto é uma
iniciativa do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Ubatuba (CMDCA)
e será realizado pelo CERE em parceria com as Secretarias Municipais de
Educação e de Assistência Social.
Entre os dias
25 e 29 de abril o IMMC fará um curso de 30 horas para a capacitação de 12
profissionais (oceanógrafos, biólogos e geólogos) na Tecnologia Social
Monitoramento Mirim Costeiro. Durante o ano letivo de 2019 serão realizadas 32
oficinas educativas com grupos de até 30 crianças de três escolas municipais de
Ubatuba e do CERE de Itamambuca.
Para o diretor executivo do CERE e responsável técnico do projeto Liga
Norte, Francisco Igliori Gonsales, é fundamental estimular a consciência
ecológica das crianças cedo, fortalecendo a ideia de que a melhor forma de
preservação ambiental é a do manejo sustentável. “Educar desta forma significa
incentivar as crianças a valorizarem as expressões culturais tradicionais de
suas comunidades e se envolver em atividades de geração de valor e renda. Além
de preservar o ambiente e a cultura, abrem o caminho para uma perspectiva de
vida que não seja refém de um turismo sazonal predatório”, comentou Gonsales.
A oceanógrafa
Caroline Schio, presidente do Instituto, diz que este é um momento muito
especial para o IMMC. “Estamos bem felizes com esta nova possibilidade de expandir
nossa metodologia de ensino, que visa transformar o olhar das crianças sobre o
cuidado com o ambiente em que vivem. Queremos ter um grupo cada vez maior de
crianças ‘guardiãs dos oceanos’ ao longo do litoral brasileiro e fazer a nossa
parte para reverter os tristes indicadores com relação aos impactos da poluição
marinha, comentou Caroline.
O Geólogo Kico
Rigo,integrante da Equipe de Educadores IMMC, acredita que entender desde cedo o mecanismo de funcionamento da dinâmica costeira e sua formação geológica podem proporcionar no futuro o uso cada vez mais sustentável da zona litorânea além de possibilitar um intercâmbio entre as escolas ao longo da costa brasileira através dos Monitores Mirins Costeiros.
Outra participante da Equipe de Educadores do IMMC é a Bióloga Amanda Suita, que falou sobre a importância deste trabalho. “Além de aprender o manuseio de ferramentas de pesquisa, metodologias de monitoramento e avaliação ambiental, essas crianças receberão mais conhecimento sobre as diversas espécies e ecossistemas existentes dentro do território onde vivem e auxiliarão na preservação desses ambientes”, explicou a bióloga.
Outra participante da Equipe de Educadores do IMMC é a Bióloga Amanda Suita, que falou sobre a importância deste trabalho. “Além de aprender o manuseio de ferramentas de pesquisa, metodologias de monitoramento e avaliação ambiental, essas crianças receberão mais conhecimento sobre as diversas espécies e ecossistemas existentes dentro do território onde vivem e auxiliarão na preservação desses ambientes”, explicou a bióloga.
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