Série: Década do Oceano

É Carnaval! Alalaô ô ô ô ô Essa marchinha é do tempo da sua avó e, certamente, o confete e a serpentina eram feitos de papel naquela época. Agora o brilho deles vêm dos laminados plásticos... E o glitter ou purpurina? Você sabia que estes produtos são microplásticos? Pois é... Além de conter plástico (polietileno tereftalato – PET) o glitter também contém alumínio e nenhum destes químicos são biodegradáveis!
Pense com a gente: depois da festa, o glitter que você usou para colocar no rosto e corpo é levado pela água direto para o ralo do chuveiro e da pia do banheiro. Dessa forma, têm um destino mais do que certo: nosso oceano. Suas partículas brilhantes são minúsculas e, por isso, não ficam retidas nas estações de tratamento e acabam indo para os rios e mares. No oceano são confundidos com alimentos por plânctons, peixes, mexilhões, aves marinhas, entre outras espécies.
Assim, os pequenos plásticos acabam se acumulando no estômago dos animais, fazendo com que morram ou fiquem debilitados. Essa situação não apenas prejudica gravemente a vida do animal, como também causa uma perturbação no início e no final das cadeias alimentares. Fonte: Fragmentos do texto da National Geographic
Felizmente, já existem opções sustentáveis. O glitter biodegradável, por exemplo, que é feito à base de algas marinhas, minerais e pigmentos naturais. E algumas empresas no Brasil já produzem o glitter biodegradável. Por isso, ao pensar no ‘brilho do Carnaval’ mude seu conceito: repense e seja sustentável!
Respondendo aquela pergunta que não quer calar: ‘O que a minha vida na cidade ou campo tem a ver com o plástico no Oceano?’ Tem TUDO A VER !


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